Este espaço é dedicado aos nossos queridos ex-alunos. Aqui, eles falam sobre seus projetos de vida, histórias, memórias da época da escola, jornada universitária e como estão transformando o mundo cada um em sua área de atuação.
Todo aluno leva consigo a essência das paredes amarelas e deixa também sua marca na história da nossa escola. Se você é nosso ex-aluno, cadastre-se no botão abaixo:
Aluna do Vértice desde o Ensino Fundamental 1, a Giulia se formou em 2018 e ingressou na Boston University, onde cursa Engenharia Mecânica, com especialização em Manufatura.
Ela conta no #minhatrajetória os desafios do processo de admissão, as experiências da vida universitária nos Estados Unidos e seu trabalho na BRASA, associação de estudantes brasileiros no exterior, inclusive uma das frentes de atuação da inciativa busca auxiliar jovens brasileiros nos processos preparatórios para application.
A Victoria Caporal saiu do Vértice em 2011, formou-se em ADM na USP, estudou na Stockholm School of Business, na Suécia, atuou na J.P. Morgan e hoje integra o time de relações com investidores da Ibiuna Investimentos, empresa atualmente com mais de R$ 22 bilhões em ativos sob gestão.
No depoimento, ela fala sobre carreira, sua conexão com o Vértice, ampliação de horizontes e compartilha dicas para os alunos.
Sócio e fundador da rede de hamburgueria Sliders
Mesmo em um ano tão desafiador para o setor de restaurantes, nosso alumni Pedro Henrique Facchini conseguiu expandir seu negócio. Ele é sócio e um dos fundadores da hamburgueria Sliders, com 6 unidades espalhadas por São Paulo. Formado em engenharia pela Poli, ele conta sobre sua trajetória, empreendedorismo e dicas valiosas para quem está no Ensino Médio.
CMO da Rappi Brazil
Aos 28 anos, nosso alumni lidera o time de marketing de um dos maiores players digitais da América Latina. Iniciou a carreira no mercado financeiro, estagiou na Ambev, onde também atuou na área comercial e é movido por fome de aprendizado.
Na entrevista, ele fala sobre inovação, mente empreendedora, projeções pós pandemia e os soft skills fundamentais para um mundo em transformação acelerada.
Analista de Desenvolvimento Organizacional da Danone
Ela iniciou a trajetória universitária cursando História, na USP, e Administração Pública, na FGV. Acabou optando por seguir apenas o segundo curso. Nele, vivenciou diversas experiências, iniciação científica, viagens acadêmicas, imersões em políticas públicas. Com uma sede infinita de aprender, como ela mesmo diz, chegou ao mercado corporativo, onde atua hoje como Analista de Desenvolvimento Organizacional da Danone.
Eu entrei no Vértice em 2011, quando estava no 8º ano, já pensando em ter uma boa preparação para os vestibulares, e fiquei na escola até me formar no Ensino Médio, em 2015. Durante esses 5 anos, aprendi grande parte de tudo que sei hoje, me tornei uma pessoa muito dedicada, determinada, organizada e com uma sede infinita de saber. Ter estudado no Vértice me fez ter uma paixão enorme pela educação e foi, graças às aulas de História da Zezé e do Leandro, que eu quase me tornei professora de história. Mesmo tendo seguido um outro caminho de carreira, lecionar continua sendo uma das minhas grandes paixões e eu devo isso aos ótimos professores que tive no Vértice.
Eu iniciei o Ensino Superior em dois cursos: História, na USP, e Administração Pública, na FGV. Eram dois cursos que eu gostava e me identificava muito e, na dúvida de qual escolher, resolvi fazer os dois juntos para experimentar na prática. Passei um ano nos dois cursos e, no final de 2016, tomei a decisão de seguir apenas no curso de Administração Pública, pois era um curso bastante abrangente e que me daria uma oportunidades de carreira em diversos segmentos.
Nos 4 anos de graduação, as experiências que mais me fizeram crescer e sentir orgulho foram a Iniciação Científica e as imersões no setor público. Sobre a Iniciação Científica, eu passei um ano experimentando a rotina acadêmica e de pesquisa e fiz um dos trabalhos que mais me orgulho até hoje: uma tese sobre “políticas públicas para crianças e adolescentes abandonados no Brasil: o papel da assistência social no acolhimento de menores”. Falando das imersões, elas são parte obrigatória do curso e percorrem todas as esferas da área pública: no 3º semestre passei uma semana em Brasília, no Ministério da Saúde, estudando o Departamento de ISTs, AIDS e Hepatites Virais; no 5º semestre eu fui para Sobral, interior do Ceará, acompanhar o gabinete do prefeito durante uma semana; e, no 6º semestre, passei um mês em Santiago, no Chile, estudando políticas de educação infantil. Foi graças às imersões que eu pude decidir, com maior clareza, para qual setor eu iria trabalhar: o público ou o privado, que acabou sendo a minha escolha.
Em 2019, quando estava no último ano da graduação, comecei a estagiar no RH da Danone Nutricia, a divisão de Nutrição Especializada no grupo Danone. Foi a minha primeira experiência profissional e eu logo me apaixonei pelo mundo corporativo e, principalmente, pelo mundo do RH. Hoje eu sigo como analista na mesma área e tenho a cada dia mais certeza de que fiz a escolha certa. Eu sempre soube que queria trabalhar com pessoas, queria que o meu objetivo final fosse sempre impactar a vida dos outros e trabalhar no RH me faz ter esse impacto diariamente, seja fazendo um processo seletivo, ou uma jornada de desenvolvimento. Aliás, esse é hoje o meu grande desafio: montar e realizar uma jornada de desenvolvimento para todos os líderes da empresa.
Ter uma carreira de sucesso com certeza sempre foi um grande sonho meu e eu tenho certeza que estou cada vez mais perto de realizá-lo por completo. Mas hoje eu já tenho outro grande sonho realizado: o de ter a minha “vida adulta”, sou casada (por isso não sou mais Marina Candelaria, como todos me conheciam no Vértice), tenho minha própria casa, o meu trabalho e a minha independência.
Hoje eu tenho certeza que me encontrei profissionalmente e quero continuar impactando a vida das pessoas para que todos tenham um futuro melhor. Aliás, essa é a contribuição que eu quero deixar para o mundo: um lugar em que todos se importem não apenas com o sucesso próprio, mas também com os avanços da sociedade.
Graduando Business Computer Science na Technische Universität München
Cursando Business Computer Science na Technische Universität München, em Munique, nosso alumni João Vuolo viveu efetivamente todas as experiências que o ambiente escolar possibilita. Destacou-se em diversos projetos, competições internacionais, e construiu uma trajetória brilhante no Vértice. Com este mesmo brilhantismo, excelência e olhar para o mundo, trilha sua vida universitária.
Entrei no Vértice em 2008, no 2º ano do Ensino Fundamental. Essa época foi o auge dos rankings do ENEM, nos quais o Vértice sempre se destacava. Diante disso, a principal expectativa dos meus pais em relação a minha experiência nos 10 anos que viriam pela frente, sempre foi a aprovação no vestibular. Apesar de isso ter também se concretizado, passou longe de ter sido o principal aspecto que levei do colégio pra minha vida.
Desde cedo fui estimulado a ter uma disciplina de estudo, de ver o aprendizado como um processo, não como um fim. As V.A.s, por exemplo, sempre ajudaram muito nisso. Hoje é uma habilidade que vejo muito valor, seja na faculdade, onde essa autonomia é essencial, seja na vida profissional, em que, principalmente no setor de tecnologia, devemos estar constantemente nos atualizando, já que as coisas estão sempre mudando.
É impossível também falar da minha experiência no colégio sem citar meu contato com atividades extracurriculares. Fiz de tudo, do futsal ao coral, mas as principais delas foram o projeto Fórmula 1 nas Escolas e as aulas de alemão.
A Fórmula 1 me apresentou pra todo um universo de inovação e tecnologia, pelo qual hoje sou completamente fissurado. Além disso, todas as habilidades socioemocionais que adquiri com meus depois anos de projeto me fizeram crescer absurdamente como pessoa. Foi como se com 15 anos eu estivesse de fato tendo uma vida profissional, e olhando para trás vejo o quanto essa experiência me fez chegar na faculdade com uma bagagem além.
O alemão, por sua vez, me possibilitou uma expansão gigante de horizontes. A parceria do Vértice com o PASCH oferece muitas possibilidades na Alemanha aos alunos. Fiz curso de alemão no país, fiquei duas semanas tendo aula em uma universidade enquanto ainda estava no segundo ano do Ensino Médio, além das trocas de cultura que a iniciativa traz ao Brasil. Hoje a bolsa que recebo é também fruto da parceria do colégio com o PASCH, além do apoio incondicional que os professores do Vértice me deram pra conseguir conquista-la. Sou extremamente grato a cada um deles.
Estou estudando Wirtschaftsinformatik (Business Computer Science) na Technische Universität München, em Munique. Eu estou gostando realmente muito, não consigo me imaginar tendo uma experiência universitária melhor. O curso é muito bem estruturado, os professores muitíssimo qualificados, e o renome da faculdade me abre muitas portas. Conquistar um espaço aqui foi uma conquista da qual me orgulho muito, o que só foi possível por causa do engajamento que eu tive durante o período escolar. Não está sendo fácil, o curso é desafiador e eu tenho que me esforçar bastante para conseguir acompanhar, mas quando olho o que estou atingindo, todas as renúncias valem muito a pena.
Um dos principais aspectos que gosto da minha faculdade e do meu curso é o caráter internacional que ele tem. A TUM busca claramente criar profissionais para o mundo, sem se limitar à qualquer barreira geográfica, e desejo aproveitar o máximo disso. Pretendo trabalhar no lugar em que eu enxergar mais espaço pra alcançar esse objetivo, seja aqui na Alemanha, no Brasil, ou em qualquer outro país. Quero me empenhar no desenvolvimento de tecnologia, não sei ainda especificamente em qual área, mas blockchain e dados são assuntos que me interessam bastante. Eu acredito fortemente no poder da tecnologia de melhorar a vida das pessoas, seja reduzindo ineficiência e guiando melhores tomadas de decisão, seja aumentando o acesso a recursos e à informação. Vejo-me no futuro desempenhando esse papel na constante evolução da sociedade.
Vendo todas as experiências que eu tive e o contato com diferentes sociedades e diferentes culturas, ficou claro para mim o papel enorme que a educação pode desempenhar na vida de uma pessoa. Sou extremamente grato aos meus pais que me proporcionaram uma educação de muita qualidade, e creio que todos que têm a oportunidade de estudar em um colégio como o Vértice também devem ser. Se tenho algo a dizer aos alunos é que aproveitem as oportunidades que esse ambiente oferece: seja na questão de conhecer amigos pra vida toda, seja no aspecto de ter acesso a uma formação do mais alto nível, seja nas portas que estudar no Vértice te abrem. Muitas vezes no olho do furacão não pude perceber o quanto as experiências que eu tive estavam me fazendo crescer, mas olhando pra trás posso ter a certeza absoluta de que tudo foi e ainda será recompensado.
Diretora e fundadora da DeÔnibus
Apaixonada por viagens, empreendedorismo e tecnologia, a Mariana criou com o irmão um negócio de impacto no mercado brasileiro de mobilidade. Nossa alumni considera a resiliência, poder de adaptação, propensão para assumir riscos e inteligência emocional como fatores fundamentais para quem deseja empreender.
Você sempre teve perfil empreendedor? Se enxergava como proprietária de um negócio na época da escola ou faculdade?
Hoje vejo que sempre tive perfil empreendedor. Me formei em Design na ESPM e foi na organização AIESEC, durante o período da faculdade, que tive essa visão muito mais clara. Mesmo com a vontade de ter um negócio, na época empreender ainda me parecia muito distante, me parecia algo apenas para quando tivesse anos de carreira e muito dinheiro. Na prática foi totalmente o oposto.
Como surgiu a ideia da DeÔnibus?
A ideia surgiu de uma viagem pela Índia com meu irmão (e agora sócio). Fui trabalhar lá por um tempo e, em uma visita dele, viajamos pelo país e experimentamos diferentes modais de transporte. Ficamos bem impressionados como o rodoviário funcionava bem e já estava totalmente digitalizado. A partir dali, resolvemos aprofundar na ideia para aplicar no Brasil e resolver inicialmente o problema de estrangeiros viajando pelo país. Eu tinha 23 anos quando mergulhamos de cabeça no projeto para fazer acontecer. Hoje a DeÔnibus tem mais de 8 anos.
Quais características ou habilidades são importantes para quem quer empreender?
Uma vez que se tem um objetivo claro, vejo que é necessário muita resiliência, poder de adaptação, propensão para assumir riscos e inteligência emocional. E acima de qualquer competência, é importante ter consciência do tamanho do impacto que uma empresa, projeto ou marca pode gerar na sociedade e sempre direcionar para que seja positivo.
Como mulher e empreendedora, o que você diria para as alunas que projetam um dia ter sua própria empresa ou marca??
O mundo é nosso mulherada! Meu conselho é seguir em frente, construir uma rede de apoio de mulheres e aproveitar a jornada!
O que você leva do Vértice para a vida?
Eu entrei na 4ª série, e guardo com muito carinho as pessoas. Tanto os professores e funcionários da escola quanto colegas de sala que se tornaram amigos para a vida. Outro ponto é a disciplina, que me ajudou bem a desenvolver foco em resultado. A escola também me ajudou a entender a importância do equilíbrio entre diferentes aspectos da vida.
Atua na área de novos negócios da Cosan e iniciará MBA em Harvard
Próximo destino: Harvard. Daniel é mais um alumni que nos enche de orgulho e inspiração. Ele se formou no Vértice em 2010, fez Engenharia Química na Poli, iniciou a carreira no mercado financeiro e hoje atua na área de novos negócios da gigante Cosan. Em breve, passará dois anos em Boston, onde fará MBA.
No vídeo, ele fala sobre sua trajetória ascendente, planos e reflete sobre a importância de ter consciência do privilégio que é ter acesso a uma educação de excelência.
CEO de uma startup jurídica
O Fabrício se formou no Vértice em 2014. Hoje, é CEO de uma startup jurídica – uma legaltech de gestão de contratos. A capacidade de se conectar a pessoas e inovar, aplicando tecnologia em uma área tão tradicional como o Direito, são habilidades, segundo ele, desenvolvidas nos tempos de escola.
No #minhatrajetória desta semana, a Clarissa Cícori, que se formou aqui em 2016, fala sobre sua jornada na escola, faculdade e carreira, e ainda compartilha uma visão muito interessante sobre como aproveitar as possibilidades da vida escolar.
Aprovada em Engenharia na Poli, Administração na FGV e Economia também na FGV e Insper, nossa alumni está no último ano de ADM e atua na LTS Investments.
Para a nossa alegria, ela também é professora de eletivas no Vértice.
Doutoranda em Astrofísica na Universidade da Califórnia – San Diego
No Vértice
Após me formar na escola, eu me mudei para os Estados Unidos e cursei bacharelado em física e astronomia na Universidade da Califórnia – Santa Bárbara. Durante a graduação, me interessei em astrofísica, e comecei a trabalhar em um laboratório de astrofísica da Universidade. O laboratório pesquisa o desenvolvimento de novos instrumentos que são capazes de encontrar e tirar imagens de planetas que orbitam outras estrelas que não sejam o Sol (o que chamamos de exoplanetas). Após trabalhar nesse laboratório, apliquei para um estágio no NASA Jet Propulsion Laboratory e passei um verão trabalhando lá. Também trabalhei alguns meses em uma empresa de defesa e aeroespacial americana chamada Lockheed Martin. Me formei em 2020 da graduação e comecei o trabalho de doutorado em astrofísica na Universidade da Califórnia – San Diego. Aqui, trabalho com uma orientadora no mesmo tópico: o desenvolvimento de tecnologias para a detecção de exoplanetas.
A minha experiência na NASA foi incrível. Eu trabalhava com um mentor que também desenvolvia instrumentos para detectar exoplanetas, mas utilizando outro método. Ao invés de tirar imagens dos planetas, o instrumento analisava como a gravidade do planeta influenciava a da estrela. Com esse método, era possível determinar a massa do planeta. O instrumento tinha acabado de ser construído, então eu tive a oportunidade de ir ao Observatório de Palomar, no sul da Califórnia, e auxiliar na sua instalação no telescópio. Nós ficamos no observatório por cerca de 2 semanas, nas quais nós testamos se o instrumento estava funcionando corretamente. A minha principal função era testar se o instrumento estava recebendo a quantidade de luz esperada da estrela. Isso envolvia desenvolver simulações e testes para ver se ele estava corretamente alinhado com as componentes do telescópio e se todas as suas partes estavam funcionando corretamente.
Desafios da carreira científica
Os principais desafios de ser astrofísica, e acho que na verdade de ser qualquer cientista, são os de entender que a ciência é difícil, mas não impossível. Às vezes é difícil distinguir os dois. Ao longo da minha trajetória, eu passei por muitas dificuldades, tanto nas aulas quanto no laboratório. As matérias não são fáceis, e muitas vezes eu me perguntei se eu era realmente capaz de ficar no ramo. Mas a realidade é que a ciência e o universo em si são um desafio, e que não tem problema você não saber tudo de primeira. A persistência e a dedicação, mesmo após dificuldades, são o que realmente importam no fim do dia.
Inspiração
Existem várias pessoas que me inspiram. Uma das mulheres que mais me inspira, e acho que a principal delas, é a minha mãe. Ela é uma mãe maravilhosa e sempre foi muito batalhadora. Como ela é médica, trabalha muito e ama a profissão dela. Eu tenho certeza que a minha dedicação e interesse pelo trabalho foram influenciados por ela. Outra mulher que me inspira é a minha orientadora do doutorado, a professora Quinn Konopacky da UCSD. Ela é uma excelente profissional e uma das poucas mulheres no ramo de astrofísica. Ela também está sempre disposta a ajudar e explicar as coisas que eu não entendo, e claramente ela se importa com cada um dos alunos. Com certeza ela me inspira a aprender mais sobre astrofísica, e eu tenho muita sorte de ter uma orientadora como ela.
Mulheres na Ciência
Acho que a principal mensagem que eu tenho para qualquer aluna, principalmente para quem quer se tornar cientista é: se é seu sonho, não deixe nada te impedir de alcançá-lo. No começo, era intimidador estar em uma sala de física com 100 alunos dos quais 90 eram homens. Eu estranhava, e às vezes pensava que não pertencia ali (a famosa “síndrome do impostor”). Mas cada dia mais mulheres entram no ramo da ciência, e para obter sucesso o que realmente importa é a sua perseverança e o seu sonho de entender como o universo funciona. Não tenha medo de seguir algo que te interessa só porque não é o comum.
Futuro
Por enquanto, passarei os próximos anos na UCSD fazendo o meu doutorado, que dura cerca de 6 anos. Após isso, penso em fazer um pós-doutorado e trabalhar em algum laboratório de pesquisa ou universidade na pesquisa de exoplanetas. Ainda não determinei se eu voltarei para o Brasil. Mas com certeza nos próximos anos estarei nos EUA, terminando a pós graduação.Eu me formei em 2006. É claro que o Vértice é uma escola que se preocupa com o vestibular, mas para mim ele foi mais do que isso. Durante os anos que estive no colégio, me dediquei, me estressei, mas fiz muitos amigos que levo para a vida. Acredito que o grande mérito da escola está na filosofia de ensino, que me ajudou a desenvolver o meu pensamento crítico e me preparou para os desafios da vida.
Cursei Engenharia de Gestão (equivalente à Engenharia de Produção) na Universidade Federal do ABC (UFABC). Trabalhei por um tempo com consultoria empresarial e uns anos depois fiz Mestrado e Doutorado na University of Derby no Reino Unido.
Hoje moro na Inglaterra, sou pesquisador na área de Economia de baixo Carbono e trabalho com pequenas e médias empresas que querem reduzir as suas emissões de Carbono (e ao mesmo tempo melhorar o desempenho).
Eu sei que atualmente, a escola tem iniciativas que vão além da área acadêmica, focando em aspectos sociais, culturais e de cidadania. Isso é muito importante, pois ajuda os alunos a pensarem além do próprio umbigo e a desenvolverem uma noção de impacto na sociedade.